quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tempo de retomar...

Existem períodos de sístole e de diástole na vida da gente. Em períodos de sístole, precisamos nos recolher e reposicionar atitudes e objetivos. Depois disso vem a diástole e então precisamos retomar, pois afinal, a vida é isso. Um processo respiratório que se estende do primeiro ao último suspiro.

Tempo de retomar. E para isso, republico o manifesto minimalista libertário. Porque temos que simplificar as coisas, para que elas possam evoluir.

Manifesto Minimalista Libertário:

Porque precisamos retomar nosso tempo, nosso espaço e nossa vida, em nossas mãos lançamos a proposta do Minimalismo Libertário.Pela Simplicidade em nossas Vidas, em busca da Felicidade!

Sejamos Simples!

Ser Simples não significa ser simplório. É preciso muita sofisticação para se atingir a simplicidade que leva à felicidade.

Não significa ser pobre. Significa utilizar nossas energias da maneira mais econômica e ecológica que for possível.

Não significa ser acomodado. É preciso muito trabalho para se simplificar as coisas hoje em dia.

Ser Simples não é ser estático. A verdadeira simplicidade exige constante evolução.

Não é ser simplista. Quando exigido, vamos até a raiz das coisas, para obtermos o que de melhor elas nos oferecem, em sua simplicidade.

Ser Simples não significa ser limitado ou repetitivo. É preciso muita criatividade para ser simples no mundo de hoje.

Não significa ser primitivo. A simplicidade é uma meta da sociedade moderna.

Ser simples não significa ser feio, mas ser minimalista.

Ser Simples não é ser um chato! É preciso muita tolerância com todas as pessoas complicadas para a gente poder ser Simples e Feliz!

Pensar Globalmente e Agir Localmente. É com esta simplicidade que queremos melhorar o mundo.

Saudações Aquarianas
Marrey Peres

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Pensar Globalmente, Agir Localmente



É sempre bom recuperar o sentido das coisas de vez em quando. especialmente em anos como este, onde estaremos elegendo desde os vereadores da nossa cidade até o presidente do planeta....

Nos anos 60, na época em que para se ter opinião era preciso correr risco de vida, haviam movimentos humanistas e de contra cultura que preconizavam a máxima acima: "Pensar Globalmente, Agir Localmente". Essa postura ainda é cada vez mais importante quando tentamos elaborar políticas para a evolução do mundo e da humanidade. Sem pensarmos globalmente, jamais teremos como elaborar táticas de ação no dia a dia que levem a uma mudança positiva de postura, de cultura e de modo de ser. Por outro lado, sem agir localmente, as coisas nunca iriam sair do plano das idéias.

Por isso, acho que vale a pena a gente se lembrar desses preceitos tão simples. Se vamos votar, vamos tentar votar a favor, por mais difícil que possa ser. Para tanto, vamos meditar um pouco sobre quais são, hoje, as mudanças mais urgentes, mais importantes, do ponto de vista da própria sobrevivência da humanidade. Para mim está claro que a seleção de candidatos com uma postura humanista e ecologista é algo primordial para tentarmos reverter o curso da degradação pela qual o planeta está passando. Essa postura não deverá ser apenas "delegativa", ou seja, nós não vamos eleger alguém para "fazer por nós". O importante é termos cada vez mais representantes que, pelo menos, não atrapalhem, ou seja, que não sejam mais um obstáculo na hora em que resolvermos aprofundar as nossas "ações locais".

Porque de gente mal intencionada, mal formada e mal informada, nosso inferno terrestre já está cheio....

Marrey Peres - depois de um longo inverno estranhamente quente em 2008.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Futuro

O futuro é a essência da existência humana; é algo imanente à nossa capacidade de produzir cultura.
Porém, para os escravistas, o futuro, conforme muito bem diagnosticou Marrey no post anterior, são apenas metas a serem alcançadas.
No primeiro caso ele dá sentido à vida; no segundo, ele justifica o sistema de escravidão.
João Jorge

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A ansiedade, a insegurança e a dominação social



Me parece que a estrutura da sociedade atual está fundamentada na ansiedade e na insegurança para garantir um esquema de dominação social. A ansiedade de conseguir resultados, reconhecimento e os recursos necessários à sobrevivência aliada à insegurança constante de manter o emprego, de conseguir dinheiro, de manter a família, a saúde, etc., faz com que todos vivam como se suas cabeças estivessem sempre debaixo de uma chuva de espadas de Dâmocles.


Como consequência, não somos mais donos de nosso tempo, pois temos sempre que produzir mais e mais, que tentar obter resultados e recursos, que fazer e acertar, fazendo com que possíveis momentos de lazer criativo e de felicidade ou relaxamento fiquem cada vez mais distantes de nossas possibilidades. Chega uma hora em que não conseguimos mais descansar nos fins de semana ou nas férias, não conseguimos mais curtir os amigos em reuniões informais, ou seja, não conseguimos mais construir momentos de prazer e de felicidade.


Precisamos, antes que seja tarde, iniciar um processo pessoal de resistência a esses sentimentos. Vamos focar no presente e tentar minimizar a angústia gerada pela incerteza do futuro. Dessa forma poderemos trabalhar nossa saúde física e mental, evoluir com criatividade e, quando tivermos problemas, termos a energia necessária para tratar deles.


Foco, relaxamento, atividade física e pelo menos um ou dois dias sem internet por semana, já são um bom começo.


Abraços,


Marrey Peres

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A Natureza não é muda

Esta publicação é parte do artigo A natureza não é muda, do escritor Eduardo Galeano, publicado pela Agência Carta Maior (www.cartamaior.com.br) ... “Reduzida a uma mera fonte de recursos naturais e bons negócios, ela pode ser legalmente maltratada, e até exterminada, sem que suas queixas sejam escutadas e sem que as normas jurídicas impeçam a impunidade dos criminosos. No máximo, no melhor dos casos, são as vítimas humanas que podem exigir uma indenização mais ou menos simbólica, e isso sempre depois que o mal já foi feito, mas as leis não evitam nem detêm os atentados contra a terra, a água ou o ar.
Parece estranho, não é? Isto de que a natureza tenha direitos... Uma loucura. Como se a natureza fosse pessoa! Em compensação, parece muito normal que as grandes empresas dos Estados Unidos desfrutem de direitos humanos. Em 1886, a Suprema Corte dos Estados Unidos, modelo da justiça universal, estendeu os direitos humanos às corporações privadas. A lei reconheceu para elas os mesmos direitos das pessoas: direito à vida, à livre expressão, à privacidade e a todo o resto, como se as empresas respirassem. Mais de 120 anos já se passaram e assim continua sendo. Ninguém fica estranhado com isso...”

sábado, 19 de abril de 2008

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ponto de Partida

Sou amigo de Marrey Peres há 25 anos. Nos conhecemos em um evento alternativo. Eu, dando aula de Tai Chi Chuan; ele, apresentando o trabalho da Iniciativa Planetária. Ambos lutávamos pela preservação do meio ambiente e por uma cultura de paz.
Em 1984, junto com Marrey, editávamos um jornal no interior de São Paulo. Em setembro daquele ano fizemos uma edição especial com a temática ECOLOGIA E PAZ. No rodapé da primeira página publiquei a seguinte frase: O ser humano que se relaciona com o seu semelhante construindo a paz e com o meio ambiente respeitando as leis naturais, sem dúvida, é o semeador de uma nova humanidade.
Passaram-se 24 anos e a mensagem dita naquela época continua mais viva do que nunca. Mudaram-se apenas os meios. Aquele jornal foi composto tipograficamente, letrinha por letrinha. Hoje, o nosso veículo, este blog, é eletrônico.
Mas, infelizmente, as elites espalhadas pelo mundo afora optaram em promover a guerra e destruir o planeta. Só que a gente não vai deixar. Por isso que estamos construindo este blog comunitário. E ser comunitário para nós não é apenas trocar informações; é acreditar em valores como a paz e a preservação ambiental; é co-existir pacificamente.
Tem mais. A minha expectativa deste blog é que ele deva ser um veículo aglutinador de pessoas que comungam de um mesmo ideal. No nosso caso, o ideal é a construção de uma política que promova a cultura de paz e de uma economia sistematicamente organizada a partir daquilo que se convencionou chamar de desenvolvimento sustentável.
Mas não é só isso. O blog é um ponto de partida para a convivência social. A convivência humana pautada em valores que cultivam a paz e a preservação do meio ambiente é a semente de uma nova humanidade. Virtualmente a gente não vai semear um mundo novo. É preciso conviver.

João Jorge